Em Contacto, de Diogo Pimentão, 11 de novembro na VNBM – Arte Contemporânea
EM CONTACTO, de Diogo Pimentão, inaugura no próximo sábado, dia 11 de novembro, pelas 17h30, na Rua Senhora da Boa Morte, 16-22, em Viseu.
Seguir-se-á, pelas 18h30, uma performanvce do artista plástico com o artista sonoro Ludovic Gerst.
Em exposição, os trabalhos em grafite de Diogo Pimentão avançam no espaço intrigante entre o desenho e a escultura, revelando as tensões e complementaridades entre os meios: papel transformado em escultura que aparentemente é feita de aço, fixação da gestualidade do corpo no desenho e a incorporação de materiais brutos de construção para a criação de peças frágeis onde a destruição e a reconstrução são indissociáveis.
+ info: Galeria VNBM – Arte Contemporânea
// SOBRE O ARTISTA:
DIOGO PIMENTÃO | Lisboa, 1973
A prática do desenho é o eixo central do seu trabalho: concebe-a como forma de contacto entre uma matéria que não se deixa manipular por uma técnica, a deformação é imposta pelas suas propriedades e possibilidades que colapsam num gesto repetitivo, por vezes cego ou protocolar. A investigação estabelece um diálogo entre o aleatório e uma agência que toca a sensibilidade no ponto da fragilidade, através do rasto e das marcas, da linha ou do traço. A folha pode ser dobrada, intervencionada, recuperada, reminiscente de um movimento ou intenção. Descoberta num suporte, ou ela própria constituindo o suporte, encontra o espaço físico e percetivo.
Roupas e livros podem surgir pontualmente, com o estatuto de imagem e de escultura, entre o vazio de um corpo ou de uma voz ausente e uma imagem ou um conceito que os anima. A performance é uma forma de partilha da experiência alargada do desenho.
Vive e trabalha em Londres. Estudou no Ar.Co, Lisboa. Começou a expor nos anos 2000. Em Portugal, uma das suas últimas exposições individuais foi To Be Completed/ Por Completar, no Centro de Artes Casa da Cerca, Almada, em 2022. Expõe internacionalmente de forma regular e a sua expressão performática tem também encontrado públicos em espaços institucionais e museológicos como o FRAC, Rouen Normandia, onde apresentou uma exposição monográfica Drawing Backwards, em 2020. De destacar igualmente as exposições Loud Whisper, na Galeria Rocio Santa Cruz, Barcelona, e na Galeria yvon lambert, Paris.
Está representado em coleções como Centre Georges Pompidou, Paris; Coleção Pomeranz, Viena; Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Fundação Portugal Telecom, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Fundação de Serralves, Porto, Fundação EDP, Lisboa, Museu de Arte Contemporânea – Coleção António Cachola, Elvas; Thaddaeus Ropac, Salzburgo, entre outras.